O problema sou eu
- isadorapacifico
- 28 de dez. de 2022
- 1 min de leitura
Hoje, eu estava chorando. Geralmente, tem vários motivos diferentes, e eles fazem rotativos na minha mente. Mas hoje, era porque... meu quarto estava bagunçado.
Tá, eu não sou louca. É claro que sei que a solução é basicamente arrumar o quarto.
O problema é que, além de no fundo eu subconscientemente ter uma dúvida, natural, se eu realmente sou capaz de organizar a minha vida, parecia que era uma coisa... da minha personalidade.
Eu basicamente me identifiquei tanto com o meu problema, que comecei a achar que ele era meu. Que eu era bagunçada, e que estava nessa. Sozinha.
Primeiro, percebi que não tinha tomado os antidepressivos. Glória a Deus pelos psiquiatras. Fui na cozinha e tomei. Melhorei significativamente minha abordagem da questão.
Então, comecei uma análise meticulosa e desapegada de todo o contexto. Ok, era verdade que eu precisava arrumar meu quarto, minha bolsa, meu guarda-roupa, minha vida financeira, meus relacionamentos, etc. Mas percebi mesmo que, o que queria, era ser um robô da produtividade. Isso porque, acredito que se eu estiver muito ocupada, não terei tempo de ficar triste. E, poxa, pessoas sentem coisas.
é preciso ter paciência com nós mesmos. sermos nossas próprias melhores amigas.
E a verdade, é que eu queria esquecer certas coisas, recentes, e mágoas eternas, que recolhi no caminho. Por isso, deixando um pouco de lado essa questão da produtividade, tenho tentado me encher de situações sociais para tentar seguir em frente. E não sei se isso é a escolha certa, porque o limite entre seguir em frente e a completa negação do meu estado sentimental é uma linha tênue.
Mas agora lembrei de um detalhe
talvez eu esteja de TPM.






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